Durante videoconferência com dirigentes do grupo islandês Lodna EHF, na última segunda-feira (27), o governador João Azevêdo assinou o protocolo de intenções para implantação de uma unidade industrial destinada à fabricação e manutenção de embarcações de uso comercial, de esporte e lazer no município de Lucena, no Litoral Norte da Paraíba.
O empreendimento receberá investimentos iniciais de R$ 11,7 milhões e irá gerar 150 empregos diretos, dando prioridade à contratação de mão de obra local. A empresa deverá entrar em operação em até 18 meses e sua previsão de faturamento é de R$ 17,7 milhões.
Na ocasião, o chefe do Executivo estadual destacou a capacidade da Paraíba de atrair novos empreendimentos que asseguram a geração de novos postos de trabalho e o fortalecimento da economia estadual.
“Nós oferecemos um ambiente favorável de negócios, honramos nossos compromissos e estamos prontos para iniciarmos, a partir desse protocolo de intenções, uma parceria com a Islândia para que mais empresas se instalem no nosso estado e que tenham muito sucesso”, frisou.
O diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), Rômulo Polari Filho, ressaltou o trabalho para atender as expectativas dos investidores e apresentar as potencialidades do estado a partir das vocações econômicas de cada região.
“No caso da Lodna EHF, direcionamos o empreendimento para o município de Lucena devido à proximidade do Litoral, aspecto essencial para os testes navais. O Governo do Estado, cumprindo o seu papel na atração de investimentos, realiza uma série de etapas, desde a divulgação das oportunidades, prospecção de investidores, suporte no processo de nacionalização da empresa e a territorialização do projeto para oferecer aos empresários, sejam eles nacionais ou internacionais, a melhor região para o seu negócio”, afirmou.
O representante da Lodna EHF no Brasil, Marcelo Pereira, enfatizou que a empresa irá utilizar uma tecnologia avançada para a fabricação de seus produtos que atenderão os mercados nacional e internacional.
“A nossa produção atenderá os níveis mais exigentes de qualidade, passando pelo crivo de comunidades europeias e eu espero que esse empreendimento possa abrir as portas entre o Brasil e a Islândia porque se trata de algo concreto e que pode desenvolver várias ações em diversas áreas econômicas”, pontuou.
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